domingo, 27 de dezembro de 2009

Água

Água que escorre nas rochas
Nas grutas ou na escuridão
Água que nasce no solo
que banha meu corpo e grandes plantações
Água que esta poluída não dá mais vida
Ao grande sertão
Água és o muito pro homem que te consome
És o muito pro louco
Que te fez pouco
Que te fez contaminada
Pelas grandes fábricas e a população
Que desmata e mata
As grandes nascentes
E que causará a sede das pequenas e grandes nações
Água que mata sede
Que cura meus males
Que banha os rios
E embala as ondas dos mares
Não pôde matar a sede de um filho
Que de costa foi crucificado na cruz
Este pingo de água que foi negado a Jesus
È o pingo de vergonha que falta na cara
De quem te polui
Água que me envolve em teu ventre ó mãe
Que escorre nas cachoeiras
Não pode limpar a sujeira
De quem te consome
E que faz a besteira de bater no peito
E dizer que é homem
Pois se fosse nos preservaria
Da sede,da guerra e das tirania
Pela falta de água
Em pequenas e grandes nações.

Autora: Bernadete Salvador Kirchner.

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